Apesar de ter sido aprovado por unanimidade na sessão desta quinta (19), o projeto de lei apresentado pelo Executivo com a proposta de aumento salarial para os 30 conselheiros tutelares que atuam em Cuiabá ainda não deve ter um ponto final. Isso porque a matéria trata de aumento de 22,5%, passando dos atuais R$ 1,2 mil para R$ 1,4 mil, mas o valor ainda não é consenso entre os vereadores.

   O próprio presidente da Câmara, vereador Deucimar Silva (PP), que participou das negociações, e a bancada governista, se reúnem nesta sexta (20), com o prefeito Chico Galindo (PTB) para pleitear um reajuste ainda maior do que o concedido. A intenção é que a remuneração chegue a R$ 1,5 mil. “Os conselheiros estão com salários congelados há quase 10 anos e, pela relevância do serviço que prestam à sociedade, jamais poderiam ficar com uma remuneração tão baixa”, comenta.

   Já o vereador Everton Pop (PP) é favorável a um reajuste que acompanhe, pelo menos, a faixa salarial dos conselheiros de Várzea Grande, que recebem R$ 2,2 mil pelos mesmos serviços prestados. O último projeto de lei que tratou da profissão em Cuiabá foi sancionado durante a gestão de Roberto França, encerrada em 2004. O atual projeto, que além de alterar o salário muda a idade mínima para pleitear o cargo de 18 para 21 anos, tem relatoria do vereador Francisco Vuolo (PR), que defendeu a aprovação do texto para que depois da conversa com o prefeito sejam incrementadas as melhorias.