Conselho Tutelar de Campo Verde recebe elogios em encontro
Na última quinta-feira (16), o Plenarinho da Câmara Municipal de Campo Verde recebeu conselheiros tutelares dos pólos de Campo Verde, Rondonópolis, Água Boa e o coordenador dos Conselhos Tutelares de Cuiabá, Davino Arruda, para o 1º Encontro regionalizado dos Conselheiros Tutelares. De acordo com alguns conselheiros o município de Campo Verde está de parabéns pelas condições de trabalho que oferecem para o Conselho Tutelar desempenhar suas funções.
O que muitos municípios ainda não possuem como infra-estrutura, salário, veículo, entre outros. Como é o caso do município de Cocalinho que o Conselho Tutelar não possui muitas ferramentas de trabalho.
Para a conselheira e coordenadora do pólo de Água Boa, Leda Vezaro, trabalhar no conselho de Querência é uma luta diária. “Nosso automóvel está precário, vive sempre na oficina. E pelo que sabemos, o conselho tutelar de Campo Verde é bem desenvolvido e possui uma estrutura muito boa. Eles têm computadores, motorista, secretária, internet rápida e recebem um bom salário”, compara Leda. Ela acrescenta que um conselheiro ganha, em média, R$ 600 reais por mês em Querência, já em Campo Verde eles recebem mensalmente R$ 1.200 reais.
Para o consultor de Política de Infância e Adolescência, Natalício Menezes, o Conselho de Campo Verde está bem atuante comparando com outros municípios brasileiros. “Pude conhecer a estrutura física e afirmo que a estrutura é boa e o salário é razoável, ou seja, é igual ao salário dos conselheiros da capital (Cuiabá)”, frisa. Menezes ressalta que eventos como este é importante para orientar e informar os conselheiros sobre seus direitos e como devem atuar, além da troca de experiência que é essencial. Porém, os conselheiros têm que ser mais atuantes com o governo municipal. “É fundamental que eles participem das reuniões do plano plurianual (PPA) em seus municípios, porque eles estão presenciando as necessidades da população e assim poderá ajudar o executivo a estabelecer projetos, programas, objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos. Ficar só cobrando não pode”, explicou.
O coordenador dos Conselhos Tutelares de Cuiabá, Davino Arruda, lembra que será realizado nos 15 pólos do estado de Mato Grosso encontros semelhantes com a finalidade de elencar questões estruturais dos Conselhos Tutelares bem como de outros setores que compõe o sistema de garantia de direito. “Vamos realizar um grande encontro estadual para a sistematização diferentes, como pontos positivos e negativos que serão encaminhados ao poder Legislativo Estadual, à Associação dos municípios e Poder Judiciário da Infância e Juventude para que possa desenvolver uma política pública que venha de uma forma eficaz atender as necessidades das crianças e adolescentes com absoluta prioridade como preconiza o ECA”, conclui.
Da redação
Maria Angélica Angeli
Assessoria de Imprensa